O jogador do Rugby Club da Lousã (RCL) conta em exclusivo ao Trevim a sua adaptação a um novo país
Fala-nos um pouco sobre ti.
Chamo-me Pablo Casas, sou de Santiago, no Chile e tenho 28 anos. Comecei a jogar râguebi numa equipa escolar, en La Serena, um pequena praia a norte da minha terra natal. Quando acabei os estudos, mudei-me para Santiago para seguir estudos na universidade e integrei, pela primeira vez, um clube de râguebi, o “Prince of Wales Country Club”, uma equipa britânica que joga no topo da competição chilena.
Porque é que aceitaste a proposta do RCL?
Cheguei à Lousã em setembro do ano passado. Aceitei esta proposta por estava à procura de um clube profissional e o RCL tem recursos e estrutura para isso. Foi também uma oportunidade de aprender português e, por isso, não hesitei em aceitar.
Que experiências internacionais já tiveste no râguebi?
Joguei no Chile desde pequeno. A minha primeira experiência internacional foi numa competição Sul Americana no Paraguai. Na altura, jogava nos sub-19. No ano seguinte joguei o Campeonato do Mundo de Juniores nos Estados Unidos da América. Mais tarde, joguei pela equipa sénior chilena (de 15 e sevens), principalmente pela América e Europa, onde joguei contra a Espanha.
Sabemos que és treinador da equipa sub-14. Como tem sido transmitir conhecimentos a jogadores mais novos?
No início foi difícil…por causa da língua. Sempre que tentava ensinar os jovens, eles não me percebiam. Tentei em espanhol e inglês, mas muitos deles ficavam a olhar para mim, muito confusos e sem perceber nada. No entanto, com o passar do tempo, aprendi algumas palavras importantes que me permitiram explicar o que queria e corrigir o que não estava a correr tão bem. Estou a aprender muito e tem sido uma experiência incrível!
Até agora, como tem sido a tua experiência no RCL? Superou as tuas expectativas?
Está a ser uma boa experiência e estou a gostar muito de cá estar! Quando cheguei foi um grande desafio porque não sabia dizer uma única palavra em português. Tive que me desenrascar a falar espanhol e um bocadinho de “portunhol”. Não consigo responder se superou expectativas porque o meu objetivo para esta época é ganhar a competição, mas está tudo em suspenso por causa da Covid-19 e ainda não sabemos o que vai acontecer daqui para a frente. Neste momento, estou ansioso para poder voltar a jogar e a treinar.
Estás a gostar de estar na Lousã?
Sim, estou muito feliz de estar na Lousã e estou a adorar a vila e as pessoas. Durante muito tempo vivi em Santiago, que é uma grande cidade, há dois anos mudei-me para Madrid, que também é uma grande cidade. O estilo de vida é completamente diferente. Muitas vezes sentimo-nos cansados e stressados de grandes cidades porque tudo acontece “mais rápido” e nunca para. Estar agora na Lousã é totalmente o oposto. Adoro as paisagens e os lousanenses têm-me feito sentir em casa.
O que gostas mais da Lousã e das pessoas que moram cá?
As paisagens são, sem dúvida, o que gosto mais na Lousã. Estar cercado de montanhas, com muito arvoredo e com um clima especial nior chilenaequipa sNo ano seguinte joguei o Campeonato do Mundo de Juniores nos Estados Unidos da Amdo acontece “nar.
os trabaké muito bom. Quando as temperatura aumenta, podemos trocar as paisagens porque existem praias a 45 minutos de carro. Recomendo muito uma visita à Lousã.
Define a Lousã e o RCL.
Licor Beirão!
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