A Federação Portuguesa de Rugby (FPR) anunciou a lista de atletas propostos para usufruírem, pela primeira vez, do Estatuto de Alto Rendimento (EAR) na temporada 2020/2021.
Um dos nomes selecionados foi o atleta do Rugby Club da Lousã (RCL), José Tomás Redondo.
Tendo este jogador perdido a possibilidade de representar Portugal no último europeu Sub-18, que se devia ter disputado em abril, na Rússia, mesmo assim a FPR realça que a escolha, proposta ao secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo e ao Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) teve por base “a prestação do atleta ao serviço da seleção nacional, o número de presenças nas convocatórias das seleções, o comportamento em campo e no treino, os resultados obtidos pelas seleções em jogos onde teve intervenção ativa, as capacidades demonstradas no treino e no jogo e a perspetiva de evolução do próprio atleta”, realça a mesma nota.
Vai começar a época com muitas indecisões
Continua complicada a decisão para o começo dos treinos e dos campeonatos. Têm saído inúmeras normas para serem aplicadas no decorrer da temporada, mas a verdade é que falta “dar o pontapé de saída”.
Compreende-se a indecisão das autoridades, pois cada modalidade tem a sua caraterística própria, para além do facto de algumas serem totalmente profissionais e dependerem muito da abertura das suas estruturas aos adeptos. Há modalidades em que os atletas se defrontam ao ar livre, outras em que estão bastante afastados uns dos outros, algumas em recintos fechados e no caso do futebol e râguebi, mesmo sendo em recinto aberto há sempre algum contacto quanto mais não seja a festejar com abraços em algum golo ou ensaio.
Complicado sem dúvida.
Um enormíssimo problema que apanhou todo o mundo desprevenido e que mesmo os “experts” da matéria, como o caso de médicos, apresentam propostas e conclusões muito dispares a todo o momento.
No meio de toda esta tragédia algo de bom vai batendo à porta do RCL, nomeadamente um ginásio a funcionar com todas as normas de segurança, um relvado à disposição daqueles que querem fazer corrida com o devido afastamento, e uma enorme preocupação de todos os atletas em respeitarem as normas para sua própria segurança, dos seus colegas e sobretudo dos seus familiares.
É caso para se dizer que do mal o menos, pois alguma segurança será mentida no futuro, mesmo que a pandemia seja controlada.
José Oliveira Redondo, presidente do RCL
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