Patrícia Carvalho
A rapidez a que tudo se desenvolve é vertiginosa, ainda mais quando falamos de pessoas que nasceram/nascem e vivenciam experiências distintas, conforme o nível de desenvolvimento tecnológico. Estamos perante o surgimento da “geração de nativos digitais”, nascidos “na era dos equipamentos eletrónicos, do crescimento rápido do online e do mundo das redes sociais”, alguns já na idade adulta, como mencionam Fortunato de Almeida e João Luís Sousa, autores do texto “Profissões, Que Futuro esperam os Jovens de Hoje?”.
É verdade que na ótica dos especialistas, estes são “mais tolerantes às diferenças, mais otimistas que os seus pais e não têm medo de encarar um desafio. São criativos, idealistas, não dão muita importância ao dinheiro e são muito críticos em relação às regras sociais”. Contudo, como respondem os currículos a estas novas necessidades?
Na perspetiva de Adelina Palhota, presidente do Agrupamento de Escolas da Lousã, “os currículos em vigor estão desatualizados face às exigências atuais”, reforçando que este “facto não pode ser considerado como “anormal” perante a celeridade com que ocorrem as transformações e a evolução tecnológica”.
A procura de respostas para as necessidades de hoje é uma realidade bem presente nos ambientes educativos. No caso do Agrupamento de Escolas da Lousã, como a Professora Adelina Palhota partilha, no âmbito da Oferta Complementar, introduziu-se a Iniciação à Programação para os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), com o apoio da Autarquia e do Ministério da Educação, que equiparam os estabelecimentos com as condições logísticas (acesso à Internet e equipamentos).
Continua na edição impressa do Trevim n.º 1374
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