O Museu Etnográfico Dr. Louzã Henriques (MELH), que entrou em processo de requalificação em agosto de 2019, deverá reabrir ao público em setembro, segundo a Câmara da Lousã.
Embora não tenha ainda enviado ao Trevim ilustrações de como ficará o espaço depois de concluída a intervenção, fonte do gabinete de comunicação da autarquia disse que “a narrativa museográfica foi estruturada em dois eixos, correspondendo, cada um deles, a um piso do edifício e ao respetivo núcleo da exposição permanente”.
São destacados diversos parâmetros da vida humana, como “a gestão integrada do ecossistema, calendarização das festas e ritos, pastoreio, criação de animais e transformação dos produtos destes obtidos”, aliados ao cariz multimédia, “que dá corpo à dimensão dialógica deste projeto, através de reconstituições e testemunhos dos agentes envolvidos nestes ciclos”.
O factor inclusão “é também um imperativo do projeto, abrangendo não apenas a acessibilidade do espaço, de circulação e de exposição, mas também ao nível da contextualização das coleções e dos objetos”.
Após a aprovação de uma candidatura ao Programa Valorizar – Linha de Apoio ao Turismo Acessível, promovido pelo Turismo de Portugal, o projeto da empreitada de requalificação do museu foi posto a concurso público no final de 2018 e adjudicado ao ateliê “Providência Design”, do Porto, pelo valor de cerca de 144 mil euros.
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