O pós-incêndio de 15 de outubro é considerado pela Aflopinhal – Associação Florestal do Pinhal, com sede na Lousã, um momento “chave” para a criação em Serpins de uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF), para começar um ordenamento florestal do “zero”. Uma forma de organização que permite uma gestão coletiva dos espaços florestais, bem como a obtenção de mais apoios estatais, que tem obtido resultados em algumas regiões do país.
O desafio em integrar a ZIF foi lançado a vários proprietários florestais com terrenos que integram as áreas ardidas, na freguesia de Serpins, contando já com a adesão de seis interessados. Sexta-feira, dia 19, às 18:00, decorre a primeira reunião, na sede da Junta de Freguesia de Serpins, com o núcleo fundador da ZIF e que também será aberta à comunidade em geral, de forma a angariar mais proprietários para a esta forma de gestão florestal.
Além das técnicas da Aflopinhal, Tânia Antunes e Rita Rodrigues, a reunião conta ainda com um representante do Instituto de Conservação da Natureza (ICNF), entidade que formaliza a criação das ZIF. “O que se pretende é promover a adesão dos proprietários”, especificou Tânia Antunes, consciente das vantagens em integrar esta organização. “O facto de uma pessoa não fazer isoladamente um serviço e termos a capacidade de planear trabalho conjunto, faz com que o preço da operação seja mais reduzido, por exemplo”, refere, acrescentando que há um “acompanhamento técnico permanente”, além de que o membro pode concorrer a fundos comunitários com majoração”.
Continua na edição impressa do Trevim n.º 1370
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